Rotina de paciência: remédios na veia, banho de leito, traseiro com formigamento de tanto ficar amassado numa posição só.
Na madrugada perdi o sono e acabei vendo o programa Cardápios ao redor do mundo. Foi uma provação. Acabei vendo um prato mexicano feito de feijão com carne de porco, bem parecido com o feijão que minha vó materna fazia no fogão a lenha e de quebra um frango como molho de chocolate que me lembra frango ao molho pardo. Quem disse que eu conseguiria dormir depois daquilo.
No almoço, imaginem, nada parecido. Veio o manjar e eu tive ânsia. Não tinha jeito. Sei que existe a dieta e a comida é bem feita, mas meu paladar já rejeitava aquilo. Não deu para comer e por sorte tinha os pães de queijo que minha mãe tinha levado. Acabei almoçando café com pão de queijo. Fiz melhor troca.
No jantar não consegui comer. O jeito foi comer o talharim que minha mãe tinha feito. Escondido é claro. E o manjar do hospital a mãe comeu. O que uma mãe não faz pelo filho.
pode crer mãe faz cada coisa pelo filho acha ate o 2 uma beleza
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