Escadas = esporte radical

Escadas = esporte radical
Aprenda a usar e não use o postulado de Bechara como eu

domingo, 7 de março de 2010

Uma pergunta sobre matemática: quem souber me responda


Nestes últimos nos quais o tempo para reflexão estava disponível eu me lembrei de pessoas que me ensinaram, professores que foram referência e me veio um episódio numa sala de matemática.
Eis que na sala de sétima série do ginasial(era assim) no colégio Polivalente iniciamos com o novo professor Paulo Lourenço. No primeiro dia de aula foi só enrolação, no segundo foi embromação, no terceiro conversação. Eu como já trabalhava(vou escrever sobre trabalhar com 14 anos), não suportava perda de tempo, enrolação e falta de vontade do professor em trabalhar. Afinal eu já sabia muito bem o que eu queria e precisava: estudar e absorver conhecimento.
Naqueles dias de enrolação deve ter ficado estampado na minha cara a desaprovação com a falta de vontade do pseudo professor de matemática. Eu com muita lembrança do fato, estava quieto e o pseudo querendo bancar o professor legal, brincalhão me perguntou por que eu tinha cara de cachorro buldog parecendo que eu tinha chupado limão. A resposta não foi outra senão que eu estava lá para estudar e não para ficar fazendo cara bonita para ninguém e o limão que eu chupei eu tinha comprado e pago e não devia nada a ninguém. Deu confusão, ele me colocou para fora de sala, anotou no temido livro de capa preta e eu fui bater um papo com a diretora.
Na aula seguinte não podia ser diferente, ele me colocou no fundo da sala e disse que mau elemento era no fundo e queria ver se eu passava de ano com ele. Fiquei com medo? Não, nunca tive medo de babaca. Nas provas sempre ele me colocava isolado e eu achava bom, pois não tinha de passar cola para ninguém. E não é que o babaca ficava com cara de babaca quando eu tirava notas boas e não tive dificuldades para passar de ano? Ainda para piorar, na escolha do trabalho de feira de ciências para representar o colégio na feira regional não é que o meu como nos dois anos anteriores foi o escolhido? Eu aceitei? Não, eu fui lá na diretoria e disse que mau elemento não poderia representar o colégio e disse para pedirem a indicação do babaca Paulo Lourenço. Aí veio a turma do deixa-disso. Nem lembro o desfecho, acho que acabaram anulando o apontamento no livro de capa preta e eu representei o colégio. Não sei ao certo.
A matemática é bonita e evoluiu conforme o homem evoluiu ao longo da história. Sempre a matemática é ensinada como disciplina isolada, com um monte de símbolos jogados na cabeça dos alunos e sem explicar que ela é a ferramenta capaz de traduzir qualquer fenômeno que cerca o homem. A matemática foi se tornando complexa à medida que o homem foi entendendo mais os fenômenos e eventos e uma coisa puxava a outra. No início o homem precisava contar ovelhas e o sistema decimal bastava. Depois precisou predizer chuvas, luas, etc e aí a estatística começou a ser necessária e assim por diante.

Resumo da ópera: por muito pouco eu não tomo nojo, raiva, ogeriza, pavor e pânico da matemática.
Contei a história toda para justificar a minha pergunta.
Então as perguntas:
Hoje o desempenho em matemática nas escolas públicas está ruim. Será que não deveria começar ensinando matemática para o professor de matemática?

A aversão à matemática vem de professores como o Paulo Lourenço.

Será que se aliarmos matemática com história seria mais fácil o aprendizado?

Pense quando usar uma escada em casa

Apesar de conviver diariamente com exigências de segurança, procedimentos, análises de risco, riscos extremos e ser conhecedor do tema é para dar a cara a tapa quando em casa parecemos ignorar tudo. Resultado: aplicação do postulado de Bechara.
Considerando-se somente sobre o acidente com escadas com amigos e conhecidos comprovei que uma grande maioria já passou por este evento.
Alguns exemplos:
O tio da minha sogra sofreu uma queda de uma escada de 3 degraus colocando uma cortina. Resultado: um TCE que o deixou em estado de dependência por 16 anos.
Um amigo que depois de aposentado trabalha com instalações elétricas me relatou uma quebra da escada por falha da madeira do varal. Resultado: ele caiu com os dois calcanhares no jardim e a sorte foi que a terra estava fofa e amorteceu a queda. Se fosse no piso de concreto possivelmente ele teria fraturado alguma coisa. Este mesmo amigo relatou que uma escada de aluminio teve uma ruptura do pino de fixação e a escada pendeu para a parede da frente e por sorte ele não veio a cair no andar abaixo. Resultado: ele condenou a escada, mas adivinhem quem teimou em usar novamente e se acidentou? Foi um pedreiro comprovando a teoria que a informação não entra na cabeça porque o som não se propaga no vácuo.
E por aí vai, basta perguntarem e descobrirão algum evento destes.
Portanto, avaliem em suas casas as condições inseguras como escadas escorregadias, botijão de gás em posição insegura, mangueira de botijão passando atrás do fogão, instalações elétricas fora de norma, mal feitas, mal dimensionadas, escadas inseguras e também verifiquem forma como utilizam tais acessórios. No site do MTE tem informações sobre segurança no lar. Acesse a cartilha.