Escadas = esporte radical

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Aprenda a usar e não use o postulado de Bechara como eu

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Aos amigos

Nesta fase com mobilidade reduzida os amigos se manifestaram e realmente quem tem amigos se fortalece.
O Sílvio me ligou do outro lado do mundo. Este já é irmão e não mais amigo. Com certeza com ele nunca vamos querer jogar futebol ou falar sobre. Não entendemos nada e somos uma aberração futebolística.

Meus amigos mineiros perdidos em Blumenau Wanderson e Regina me ligaram e estamos falando via msn. Estes são aqueles que valem a pena um dedo de prosa com café com broa de fubá nas montanhas de Minas Gerais.

O Miguel, adotei como filho, foi me visitar no hospital.

O Cláudio Sakata também esteve por lá e demos boas risadas.

O Sidney me ligou de Blumenau.

O Antônio, a Vera e a Lais foram os primeiros a me visitar no hospital.

O pessoal do Barranco Alto em especial a mãe do Antonio Sra. Natalina fizeram uma novena para minha recuperação.

Minha tia Marli veio aqui no dia 13/02 com o Alício(tio), Flamarion(primo) e a Lívia(filha do primo Pablo) me visitar. Saíram de Paulínia sem medir esforços. Essa tia não existe.

Minhas tias de Minas, a Valdete, Maria José e o Ricardinho rezaram por mim.

Meu primo Antonio Del Vecchio ligou.

Minha prima Márcia ligou e estamos juntos na pindura. Ela está com o joelho estropiado e também está de repouso.

O amigo Luiz Carlos ligou e como sempre é o atencioso amigo. Nos formamos juntos na UFSJ.

Quando me recuperar tenho de dar um abraço em cada um deles.

No meu retorno dia 15/02 quando tirei os pontos e no dia 01/03 quando retornei ao ortopedista a fisioterapeuta Célia atravessou a cidade para me acompanhar e me orientar sobre minhas limitações e exercícios. Obrigado Célia.

A cunhada Fernanda que é enfermeira também esteve por aqui. Estive muito bem assessorado.

Como dar ordens para um pedreiro

Depois de algumas experiências inglórias com a sub-raça aprendi algumas coisas:
  1. Pedreiro tem deficiência auditiva. Nunca pense que a mensagem que você passou, por mais didática e à prova de burro que seja, seja entendida por ele. É mais fácil ensinar a um camelo andar de bicicleta do que um pedreiro entender e executar uma ordem exatamente conforme dada. Até pensei que entraria numa orelha e sairia pela outra, mas isso não é possível, pois o som não se propaga no vácuo.
  2. Para definir um caimento, ou seja, para onde a água deve correr é uma ordem muito simples. Você deve mostrar o ralo que é para onde a água deve escorrer e dali ela cai para o esgoto. Peça para ele visualizar a posição. Confirmando-se que ele viu, sentiu e parecendo ter compreendido(eles fazem cara de compreensão, mas a cara na realidade é QI de ameba em coma); você então mostra o outro lado. Como ele sempre vai errar, então ele vai tentar fazer o caimento para o lado oposto e ficará errado. Ficando errado cairá para o lado que você deseja que é o lado certo. Não adianta insistir, 99,9% de chance de errarem o básico.
  3. Não adianta desenhar. Eles sempre terão um desculpa das mais deslavadas para qualquer erro que cometam.

Será que ainda acreditam que se pode viver na ignorância - papo de dois manos no bumba

Sempre procuro observar os seres viventes transeuntes tentando identificar se a humanidade caminha, mesmo que lentamente, para uma evolução. Pelo menos poderíamos ficar como estávamos dez anos atrás e não regredir.
Escrevi sobre a docência e minha esposa ouviu uma conversa no ônibus que qualquer docente ficaria arrepiado e os já falecidos tremem nas catacumbas.
Mano 1: E aí viu o tal adenberg que está solto.
Mano 2: Da hora
Mano 3: Da hora
Mano 1: E terromoto naquele Chile.
Mano 2: Disseram que tem onda. Será que é pra lá ou prá cá?
Mano 3: Da hora
Mano 1: Nun sei mano, num sei onde fica esse tal de Chile.
Mano 1: O oceano Atlântico é mais usado porque é um corredor. O oceano Indigo molha a tal da Sibéria.
Mano 2: O Indigo não é aquele que fica no meinho?
Mano 3: Só

Com um papo desses será que dá para acreditar que a civilização está evoluindo?