Escadas = esporte radical

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Aprenda a usar e não use o postulado de Bechara como eu

sábado, 27 de março de 2010

Por falar em ídolos...

Na revelação do segredo do postulado de Bechara eu falei sobre ídolos.
Eu tenho alguns ídolos em diversas áreas, mas em transformadores tenho alguns que merecem respeito.
Quando trabalhei na TRAFO Equipamentos Elétricos aprendi muito em todos os sentidos. Tive a oportunidade de trabalhar com uma gurizada baita gente boa. O Sr. Alceu Bertarelo me deu a oportunidade que sempre serei grato. Na equipe de calculistas todos me ensinaram, Gustavo, Jorge, Nicolau e mais a gurizada companheira de farra o Maguila, Renato, Takeda que muitas brejas tomamos.
Naquela época eu aprendi muito analisando os cálculos de um japonês que até então eu não conhecia que era o Sr. Hideo Hirigushi. Letra de escrivão de cartório e cálculo exato e olha que ele é japonês que vive no Brasil há 4o e tantos anos.
O Vanderlei Bechara era consultor e passa periodicamente por lá.
Quando trabalhei na senzala de três letras eu conheci o Sr. Hideo e fizemos projetos juntos. O japa não usa computador, usa régua de cálculo e tudo é feito no papel assim como ele fazia lá na TRAFO. Foi um prazer enorme conhecer o mestre que muitas vezes eu pude aprender com os cálculos que ele fez.
Eu penso que na vida sempre você pode buscar um ídolo, uma referência e que não precisa estar presente ou se conhecer. Basta seguir que ele fez bem feito.
Procurem sempre as boas referências. De lixo tem um monte por aí.

O segredo do Postulado de Bechara

Como prometido vou revelar o segredo do postulado de Bechara.
Quando trabalhei numa empresa no bom, saudoso e querido Rio Grande do Sul conheci um senhor de cabelos grisalhos que era consultor e fonte de minha admiração. Anos mais tarde, quando trabalhei numa senzala que tem três letras tive o prazer de reencontrar o senhor de cabeça grisalha que se chama Vanderlei Bechara. Por várias vezes eu não conseguia fazer a fazenda produzir um saco de fubá de qualidade. Numa das vezes estávamos eu e ele no moinho e ele perguntou se os pilotos do moinho tinham aberto o saco de milho e verificado por que o fubá estava ruim. Se o fubá estava ruim e o cliente não aprovava era porque o milho deveria estar com problema. O piloto do moinho simplesmente respondeu que abriu e fechou o saco de milho e nada fez. Então o sábio Bechara disse que nada foi feito, nada poderia ser diferente senão fubá ruim e completou: "Não tem jeito, o aprendizado às vezes entra pelo úuuumero. Vamos ter problema de novo." Crie então o postulado de Bechara: "O aprendizado às vezes entra pelo úuuuumero"
Fiz a postagem de forma metafórica para não me comprometer e nem a ninguém. Se alguém quiser a tecla SAP no texto me avisem por email que eu mando a história nua, crua e fiel.
Viva o Bechara e o Sr. Hideo. Meus ídolos em transformadores.

Oração para ensinar a água

Desde anteontem me livrei da cadeira higiênica. Faço a técnica de escravo de Jó da bunda na cadeira. Saio da cadeira de rodas para a cadeira, da cadeira para o banco e do banco para o banco de louça.
Desde o primeiro dia a água jorrou sobre minha cabeça que há muito não vê o barbeiro e acumulou-se num local do lavabo. Adivinhem onde? Exatamente do lado oposto ao ralo. O ralo que comprei e eu mesmo liguei os tubos e conexões, da TIGRE para não ficar com o mico, serve exatamente para nada. Qual peça faltou: o cérebro na cabeça do pedreiro.
Solução não tem, só fazendo de novo. Usei o cérebro que eu tenho, sou espécie mais evoluída, e comecei a ensinar a água a procurar o ralo. Cantei para a água:
_ dois átomos de hidrogênio empurrem o átomo de oxigênio para o ralo. Hidrogênio é maioria e o oxigênio não pode vencer. Venham para o ralo; o ralo é bom e vocês verão um caminho novo até o esgoto. Coriolis não está lá.
Até agora não deu resultado. Acho que o ângulo de 118 graus entre hidrogênio e oxigênio está prejudicando a direção da molécula de água.
Alguém conhece alguma outra oração para ensinar água a correr para o lado contrário?
Acho que a única simpatia é esfregar focinho de pedreiro banguelo até a água evaporar.
Agora está mais que confirmado: quando quero me referir a um filho de uma perna curta eu o chamo de pedreiro. A máxima é verdadeira que nem todo filho de uma perna curta é pedreiro, mas todo pedreiro é filho de uma perna curta. E tenho dito.