Escadas = esporte radical

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Aprenda a usar e não use o postulado de Bechara como eu

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Linha do tempo - Dia 75 - 09/04/10

Dia 75- 09/04/10
No dia 22/03 voltei a trabalhar e já entrei no ritmo louco de atender projetos complicados de clientes complicados. De lá para cá várias aventuras como cadeirante na empresa. Estas aventuras eu vou contar nos tópicos aventuras de um cadeirante.
Hoje retornei ao médico que foi um da equipe que me reformou. A bacia está consolidada e o calcâneo consolidou-se, mas preciso ir devagar sem carregar de imediato o pé esquerdo. Posso dirigir e andar de muletas. Já estou quase como gente normal.
Fato é, vendo o calcanhar antes e agora temos de dar os parabéns para o Dr. Decker que fez um trabalho maravilhoso de reconstrução.
A bacia vai ficar com os parafusos e somente se me incomodarem poderão retirar a placa e parafuso daqui a dois anos. A placa pode até se quebrar por fadiga, mas a sínfise já estará totalmente consolidada e não terá função alguma.
A amiga Célia como sempre prestativa veio me ensinar a andar de muletas. Dizem que eu ando depressa e de muletas não seria diferente. Sempre diziam para andar devagar. Andar de muletas não é tão simples, o médico disse que eu posso apoiar somente 15 kg a cada duas semanas. Difícil é saber dosar esta carga no calcanhar. Acho que tenho de criar uma célula de carga com alarme. Vou pensar neste invento.
O mais importante agora é que eu posso dirigir e ir atrás do pedreiro que me deu calote. O castigo não irá a cavalo e sim de carro e muletas. Pelo menos tenho duas muletas, uma para cada dente que ele tem na boca. Na segunda vou até lá passar a régua. Já arranjei outro pedreiro e pretendo terminar a reforma da casa antes de três meses que é o prazo de validade do di cujus.